Coisa de velho, coisa de novo

Outro dia, na aula de hidroginástica, um senhor, colega de piscina, me disse, com bom humor, que eu deveria estar fazendo é aula de natação, que hidroginástica é coisa para pessoas "experientes" como ele, e não "novas" como eu. Achei muito curioso esse comentário.

Também é comum as pessoas se surpreenderem com o fato de eu conhecer - e gostar! - de algumas músicas que, segundo elas mesmas dizem, "não são do meu tempo".

Será que eu gosto mesmo é de "coisa de velho"? Será que estou ficando velha?

Ah, que nada! Quer dizer, ficar velha eu estou ficando sim, todos ficamos um pouco mais velhos a cada dia. Mas não é disso que estou falando.

Estou falando é dessa mania engraçada que as pessoas têm de classificar tudo em "coisa de velho" e "coisa de novo".

Há, claro, certas atitudes, certos hábitos, que são mais comuns em determinada época/idade. Mais comuns, mas não restritos.

Por isso é que eu vou continuar cantando músicas de outros tempos e fazendo hidroginástica.

Vou continuar fazendo "coisa de novo", mas não vou parar de também fazer "coisa de velho".